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  • quarta-feira, 30 de outubro de 2013

    50 kg de maconha são desenterrados em matagal em São Roque, na BahiaSacos de maconha estavam escondidos em matagal da cidade (Foto: Divulgação/Polícia Civil)

    Droga pertencia a traficante e estava escondida em nove sacos grandes.
    Suspeito trocou tiros com a polícia e conseguiu fugir nesta quarta-feira (30).

    Por Shanddy Notícias em 30 de Outubro de 2013

    Sacos de maconha estavam enterrados num matagal em São Roque do Paraguaçu, na Bahia (Foto: Divulgação/Polícia Civil)
    Sacos de maconha estavam escondidos em matagal da cidade (Foto: Divulgação/Polícia Civil)
    Um lote com 50 kg de maconha precisou ser desenterrado para ser apreendido por investigadores da 4ª Coordenadoria regional de Polícia do Interior (Coorpin), nesta terça-feira (29), em São Roque do Paraguaçu. A droga, que estava dividida em nove sacos, pertencia ao traficante conhecido como “Junior Pial”.
    O traficante conseguiu fugir do cerco policial a bordo de um carro, depois de trocar tiros com a polícia. Pial é apontado como principal traficante de Santo Antônio de Jesus, Nazaré e São Roque do Paraguassu, além de ser considerado braço direito do traficante “Roceirinho”, custodiado na Unidade Especial Disciplinar (UED), no Complexo Penitenciário da Mata Escura, em Salvador, desde setembro de 2012.
    Segundo informações da polícia, a operação para desarticular quadrilhas de traficantes de droga na região deve continuar.
    Fonte: G1.com

    Eva lança CD com show beneficente na Concha do Teatro Castro Alves

    Apresentação vai ser no dia 13 de novembro; ingressos estão à venda.
    CD intitulado 'Simplesmente Eva' será o primeiro com novo vocalista.

    Por Shanddy Notícias em 30 de Outubro de 2013

    Felipe Pezzoni (Foto: Jefferson Peixoto/Divulgação)Felipe Pezzoni (Foto: Jefferson Peixoto/Divulgação)
    O evento “Eva na Concha” será realizado pelo sexto ano consecutivo, em Salvador, no dia 13 de novembro, para beneficiar a Creche Escola Criança Feliz da Grande Sussuarana. Neste dia, o Eva lançará seu novo CD intitulado “Simplesmente Eva” em um show na Concha Acústica do Teatro Castro Alves, a partir das 19h.
    O grupo liderado por Felipe Pezzoni vai apresentar as novas canções do disco, a exemplo de “Tudo bem pra mim”, “Tudo Nosso (Hands Up)”, “No meu Jardim” e “Se joga por cima de mim”, além de resgatar os inesquecíveis hits do Eva, que não podem ficar de fora do repertório, como “Eva”, “Flores” e “De Ladinho”.
    Os ingressos estarão à venda, a partir desta quarta-feira (30), na bilheteria do Teatro Castro Alves, na sede do Eva, Vídeo Hobby, Lojas Limits e SACs – Iguatemi/Barra - e custam R$ 15 (meia) e R$ 30 (inteira). Para meia-entrada, é obrigatória a apresentação do comprovante no momento da compra e na entrada do evento. Os portões serão abertos a partir das 18h.
    Serviço
    Show: Eva na Concha/ Lançamento do CD “Simplesmente Eva”
    Data: 13/11/2013 (quarta-feira)
    Horário: 19h (Abertura dos portões 18h)
    Local: Concha Acústica do TCA
    Atração: EVA
    Ingressos: R$ 15 (meia) e R$ 30 (inteira)
    Pontos de venda: Teatro Castro Alves, Vídeo Hobby, Lojas Limits e SACs (Iguatemi/Barra)
    Mais informações: (71) 3486-1000
    Fonte: G1.com

    Sobre animais, ética e ciência

    Polêmica remoída, a experimentação animal sempre desperta contendas acirradas. Atos recentes de grupos que defendem os direitos dos animais trouxeram o debate novamente à tona.

    Por Shanddy Notícias em 30 de Outubro de 2013

    Sobre animais, ética e ciência
    Se as regras forem seguidas à risca, cientistas devem se esforçar ao máximo para que animais não sofram – ou sofram o menos possível – durante experimentos científicos. (foto: Novartis AG/ Flickr – CC BY-NC-ND 2.0)
    Qualquer ser humano com os miolos no lugar é avesso à ideia de maltratar um animal – seja ele qual for. E cientistas, ao que tudo indica, são seres humanos. Logo, eles próprios devem repudiar atos causadores de sofrimento a seres inocentes e indefesos.
    Nos últimos dias, no entanto, o uso de animais em pesquisas científicas voltou a ser fortemente repudiado por grupos defensores dos direitos dos bichos. Acirrados debates acerca desse polêmico tema pululam na esfera pública.
    Mas cuidado: um falso maniqueísmo tem sido propalado por contendores desavisados e desinformados. Alega-se que, de um lado, existem cientistas perversos – que, em seus jalecos brancos impessoais ofuscados pela sedução do progresso científico, seriam insensíveis ao sofrimento da bicharada. E, no extremo oposto, estariam militantes inoportunos – estereótipos de bicho-grilo e defensores de causas perdidas, vegetarianos ou não, que prezam por uma ética universal sem se dar conta de que as próprias vacinas que tomaram quando bebês foram testadas em bichinhos fofos que hoje defendem e querem libertar.
    Não é raro toparmos com esse tipo de generalização falha. Mas tanto cientistas concordam que o sofrimento animal deve ser evitado ao máximo; quanto militantes e afins entendem o fato de que a ciência, além de prezar pela ética, muitas vezes depende desses experimentos para seguir em frente.
    A questão é: onde estará o ponto de equilíbrio que norteará os valores éticos e morais de nosso desenvolvimento científico?


    Ponderações

    “No Brasil, todo laboratório que trabalha com esse tipo de pesquisa deve ter uma comissão de ética para garantir o bem-estar dos animais”, explica o médico Hugo Faria Neto, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). A instituição, aliás, divulgou uma nota pública externando sua posição. O mesmo fez a Federação de Sociedades de Biologia Experimental (Fesbe), que publicou uma carta aberta em seu sítio. A Academia Brasileira de Ciências e a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência também se manifestaram sobre os recentes atos contra a experimentação animal.
    Fato é que laboratórios precisam seguir rigorosas normas para que, em todas as fases das pesquisas, seja garantido o bem-estar dos bichos. E, sempre que possível, pesquisadores buscam métodos alternativos para evitar o uso de animais. Por exemplo: eles podem utilizar culturas de células, tecidos e mesmo programas de computador para simular os processos biológicos que querem estudar. “Somente em último caso recorre-se ao uso de animais”, diz Faria Neto. “E, quando isso acontece, eles devem ser muito bem tratados.”
    Gato em experimento
    Os cientistas devem evitar causar qualquer tipo de sofrimento desnecessário aos animais usados em pesquisas. E, quando for preciso submetê-los a procedimentos mais delicados, os animais devem estar sob efeito de anestésicos ou analgésicos. (foto: PETA)
    Se as normas forem seguidas à risca, os animais de laboratório são criados sob condições rigorosas: alimento de qualidade; água fresca em abundância; locais bem higienizados; até mesmo detalhes como temperatura e iluminação são ajustados pensando no bem-estar deles.
    “Se algum procedimento mais delicado for necessário, eles deverão estar sob efeito de anestésicos ou analgésicos”, conta o médico da Fiocruz. “É preciso evitar qualquer tipo de sofrimento desnecessário.”


    Nem éticos, nem hipócritas

    É desgastante lembrar que novos tratamentos, remédios e curas dependem em grande parte de trâmites que envolvem experimentação animal. Igualmente enfadonho é dizer que certos valores éticos e morais são inquebrantáveis e imprescindíveis para a dignidade da condição humana. Somados esses dois fatores, estão lançadas as bases de um infindável debate.
    Para muitos, a questão não é 'se' devemos ou não parar de utilizar animais em experimentação. E sim 'quando' e 'como' esse passo será dado. “Nos últimos vinte anos, temos avançado muito nessa questão; houve diminuição significativa do uso de animais em experimentos científicos”, conta o pesquisador da Fiocruz. A tendência, segundo ele, é usarmos cada vez menos animais nas pesquisas.
    Faria Neto destaca ainda a necessidade de diferenciar a pesquisa médica daquela que visa ao desenvolvimento de novos cosméticos. E pondera: “Antes de usarmos um animal, devemos sempre nos perguntar qual é a real relevância daquela pesquisa para a sociedade.”
    Fonte: Ciências Online

    Seca revisitada

    Pesquisadores explicam origem do fenômeno que atinge semiárido nordestino e comentam suas consequências sociopolíticas.

    Por Shanddy Notícias em 30 de Outubro de 2013

    Seca revisitada
    “A caatinga estendia-se, de um vermelho indeciso salpicado de manchas brancas que eram ossadas”, escreve Graciliano Ramos em ‘Vidas secas’. Hoje, porém, não se vê o êxodo em massa de camponeses. (foto: Leo Nunes/ Wikimedia Commons – CC BY-SA 3.0)
    Sol escaldante no semiárido nordestino. A inclemência das secas há tempo arrasa a terra e a vida do sertanejo. Ainda assim, “apesar das dolorosas tradições que conhece através de um sem-número de terríveis episódios, ele alimenta a todo transe esperanças de uma resistência impossível”, narrou Euclides da Cunha (1866-1909) emOs sertões. Esse texto é de 1902. De lá para cá muito mudou, mas ainda hoje a complexidade do sistema climático continua a desafiar a ciência; e as consequências da seca na região ainda nutrem acirrados debates entre acadêmicos, técnicos e gestores.
    Como entender a origem das agruras climáticas que afligem o Nordeste de nosso país? “As secas costumam ser ocasionadas por dois fenômenos climatológicos de escala global”, explica o climatologista José A. Marengo, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). O primeiro deles é o El Niño. Trata-se de um aquecimento incomum das águas superficiais do oceano Pacífico – o que origina, na costa oeste da América do Sul, índices de evaporação e precipitação bastante elevados.
    E, por incrível que pareça, essa mudança ocasional em um oceano distante é capaz de alterar, também, os padrões de circulação atmosférica no território brasileiro. Uma das consequências do El Niño é o decréscimo – por vezes radical – no regime das chuvas sobre o Nordeste de nosso país. A periodicidade desse fenômeno natural é incerta, mas ele costuma ocorrer em ciclos de dois a sete anos.
    O segundo fenômeno responsável pelas sucessivas secas na região tem um nome ligeiramente mais complicado: é o que climatologistas chamam de variação do gradiente de temperatura da superfície do Atlântico Tropical. O conceito é bastante simples. De tempos em tempos, as águas do Atlântico Tropical Norte – região oceânica entre o Equador e a latitude 15° Norte – ficam mais aquecidas que as águas do Atlântico Tropical Sul – localizado entre o Equador e a latitude 15° Sul. Isso acarreta notórias alterações nas zonas de precipitação.
    “Onde temos águas mais quentes, há mais evaporação; e maiores taxas de evaporação favorecem a formação de chuvas”, ensina Marengo. Quando as águas do norte se aquecem, portanto, a precipitação tende a se concentrar por lá – abandonando parte do Atlântico Tropical Sul e reduzindo significativamente o índice pluviométrico do Nordeste do Brasil.
    É comum confundir os conceitos de seca e estiagem. Vale o esclarecimento. “O clima da região Nordeste é semiárido, o que significa que o ano é dividido em estações chuvosas e estações de estiagem”, explana Marengo. “Seca é quando não chove nos meses em que deveria chover.” No caso do semiárido nordestino, há expectativa de chuva entre janeiro e junho; e ausência de precipitação é esperada entre julho e dezembro.
    “Com nossos sistemas de previsão meteorológica, somos cada vez mais capazes de predizer os períodos de seca”, afirma Marengo (ver ‘Incertas, mas previsíveis’). “Mas não podemos prever seus impactos, pois a falta d’água costuma trazer sérias consequências sociais e políticas.”


    Incertas, mas previsíveis
    Predizer o clima e o tempo é sempre um desafio para a ciência. “Mas, no caso das secas do Nordeste, os índices de acerto nas previsões têm sido bastante satisfatórios”, comenta Marengo. “Estações meteorológicas automáticas distribuídas nos mares e no continente coletam dados precisos sobre temperatura, pressão e diversas outras variáveis climatológicas”, que permitem aos meteorologistas elaborar cenários com grau razoável de confiabilidade.

    Atualmente, porém, mesmo com sistemas sofisticados, não somos capazes de prever o tempo com mais de três meses de antecedência. Por exemplo: em setembro, pode-se ter alguma acurácia nas previsões para outubro, novembro e dezembro. A previsão oficial do governo para o Nordeste é anunciada normalmente em janeiro – quando já se sabe como será o regime de chuvas durante os meses de fevereiro, março e abril.

    Uma curiosidade: ainda hoje vivem os chamados ‘profetas da chuva’ – figuras locais que, entre o misticismo e a tradição, lançam palpites sobre o regime pluviométrico do sertão. Marengo confidencia: em algumas reuniões entre meteorologistas, esses inusitados magos do semiárido são convidados a participar. “Em muitos casos, o que eles especulam por métodos tradicionais se aproxima do que nossa ciência prevê”, comenta o pesquisador. “Não há nada de errado no fato de a ciência dar ouvidos à experiência.”


    Literatura e realidade

    A figura clássica do retirante talvez não exista mais. O camponês castigado pela falta d’água, com seu gado magro a definhar na caatinga, é parte de um momento pretérito que, ao que tudo indica, foi superado. Pelo menos em parte. “Não vemos mais aquele êxodo em massa, como retratado em Vidas secas, de Graciliano Ramos [1892-1953]”, comenta o engenheiro Marcos Freitas, da Agência Nacional de Águas (ANA). Nos idos passados, levas de nordestinos deixavam suas terras e rumavam para as grandes cidades. Hoje, no entanto, a vida dos sertanejos parece menos difícil. “Parte desse sucesso se deve às políticas governamentais de incremento de disponibilidade hídrica”, diz o engenheiro da ANA.
    Açudes, cisternas, carros-pipa. São algumas das principais estratégias adotadas nas últimas décadas para atenuar a falta d’água em muitos municípios do semiárido. Méritos ao Departamento Nacional de Obras contra as Secas (Dnocs), vinculado ao Ministério da Integração Nacional (MIN). “É preciso reconhecer os avanços, sim, mas estamos distantes de uma situação ideal e ainda há muito a se fazer”, pondera Freitas.


    Amanhecer semiárido

    Especialistas estão de acordo: “O que caracteriza a seca no semiárido nordestino não é a falta pura e simples de água, e sim a forma lotérica como as chuvas se distribuem no tempo e no espaço”, explica o engenheiro agrônomo João Suassuna, da Fundação Joaquim Nabuco. Um só trimestre pode registrar até 90% da precipitação anual.
    “Desafio, portanto, é armazenar essa água de maneira eficiente e segura para que ela seja distribuída de maneira igualitária durante o ano”, diz Freitas. “Mas não basta armazenar; é preciso atentar para a qualidade da água estocada”, alerta. Esgoto nos rios, resíduos sólidos a poluir cursos d’água são alguns dos problemas que insistem em permanecer em pauta – não somente no Nordeste, mas em todo o Brasil. “Tratamos apenas algo em torno de 60% de nossos esgotos”, diz Freitas.
    Água armazenada
    Nas últimas décadas, muitos municípios do semiárido têm adotado estratégias para atenuar a falta d’água, como o uso de açudes, cisternas e carros-pipa. (foto: Ana Paula Couto/ MIN)

    Outro desafio, segundo ele, é incentivar o uso mais racional dos recursos hídricos na agricultura do semiárido. Os sistemas convencionais acarretam desperdício notório de água. “Por isso devemos incentivar a irrigação por gotejamento ou microaspersão”, sugere o engenheiro. “São muito mais eficientes, pois evitam perdas por evaporação.”
    O terceiro grande desafio, para Freitas, é o abastecimento de populações difusas. Aglomerados urbanos, em geral, contam com infraestrutura hídrica satisfatória. Mas habitantes de paragens remotas sofrem. “Longas caminhadas, quilômetros a fio com uma lata na cabeça para buscar água; isso ainda acontece”, lamenta Freitas.
    Dado desolador: segundo o engenheiro da ANA, no Brasil perde-se de 30% a 40% de água nos processos de distribuição. Motivo: infraestrutura precária – vazamentos, tubulações avariadas, desvios clandestinos...


    Sertão: retrato institucional

    A última seca do Nordeste foi registrada em 2012. E os baixos índices pluviométricos de 2013 confirmam: esta seca ainda perdura. Quanto a 2014, pouco se sabe. Previsões de janeiro poderão trazer melhores notícias. Ou não. Segundo Marengo, as secas tendem a durar de um a dois anos. Não é incomum, entretanto, que se estendam por tempo maior. Na década de 1950, por exemplo, a terra sedenta do semiárido permaneceu sob esse regime implacável por nove anos.
    “Mas hoje, mesmo no segundo ano consecutivo da seca, os habitantes da região não têm tido graves problemas de abastecimento”, observa Freitas. É a prova, segundo ele, de que as políticas públicas estão funcionando a contento. “Recentemente, o governo federal ampliou as medidas ao anunciar um aporte de R$ 9 bilhões em uma série de iniciativas, como a prorrogação das operações de crédito rural, a renegociação das dívidas agrícolas e a expansão dos programas Bolsa Estiagem, Garantia-Safra e Operação Carro-Pipa”, informou o MIN à Ciência Hoje. As ações devem atender a mais de 10 milhões de pessoas que vivem nas regiões afetadas pela imprevisibilidade do clima.
    “Mas, infelizmente, é comum haver descontinuidade entre um governo e outro”, aponta o engenheiro da ANA. “Um estado ou município pode ter boa estrutura institucional durante um mandato; mas ela pode ser totalmente desmobilizada no governo seguinte.” Para Freitas, as instituições ainda funcionam de forma precária – sem um quadro efetivo de servidores permanentes e concursados.
    Para os pesquisadores, a solução para o semiárido requer visão integrada. “O meteorologista preocupa-se com as chuvas; o agrônomo com as culturas agrícolas; o hidrólogo com a vazão dos rios; o economista com os impactos econômicos; e o político poderia auxiliar no planejamento orçamentário e nas negociações de questões federativas”, aponta o engenheiro da ANA. “O avanço do conhecimento divide as ciências, mas devemos superar a visão compartimentada do saber para solucionar os problemas do semiárido nordestino.”


    A contenda do velho Chico
    Impossível falar de seca no Nordeste sem mencionar a transposição do rio São Francisco. A obra é das mais polêmicas – e tem dividido opiniões desde o início. Um dos maiores críticos ao projeto é o engenheiro João Abner, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Segundo ele, a transposição é uma grande fraude técnica. “Ela permanecerá no imaginário como a solução para a seca, e não é”, censura Abner. “Essa obra não vai terminar nunca.” O governo rebate: o MIN informou à Ciência Hoje que a obra estará concluída em 2015.

    Um dos pontos de disputa é o fato de que a transposição, segundo seus críticos, é uma obra que beneficiará o grande capital – grandes propriedades agrícolas e industriais –, e não as populações difusas que carecem de abastecimento. “Não é verdade”, contra-argumenta o MIN. “Os canais dos eixos Leste e Norte, por exemplo, levarão a água do São Francisco para 325 comunidades difusas.” Segundo Abner, entretanto, são os financiamentos de campanhas eleitorais – por parte das empreiteiras responsáveis pela obra – que motivam a controversa transposição.

    Fonte: Ciências Online

    Cirurgia de reconstituição de face em chinesa é bem sucedida; veja foto

    Garota recebeu face nova depois de rosto ser 'cultivado' no peito.
    Ela teve o rosto desfigurado quando tinha 5 anos, em um incêndio.

    Por Shanddy Notícias em 30 de Outubro de 2013

    A garota Xu Jianmei, de 17 anos, passou por uma reconstrução de face. (Foto: Reuters/China Daily)
    A garota Xu Jianmei, de 17 anos, passou por uma reconstrução de face. (Foto: Reuters/China Daily)
    Nesta quarta-feira (30), foi divulgada uma fotografia da garota Xu Jianmei, de 17 anos, após uma cirurgia de reconstrução de face, procedimento em que pele de sua perna foi "cultivada" em seu peito, antes de ser transplantada para o rosto. Os médicos anunciaram que a cirurgia foi bem sucedida e que os hematomas devem sumir em algumas semanas, segundo a Reuters.
    Moradora de uma pequena aldeia de pescadores, a moça ficou desfigurada em um incêndio quando tinha cinco anos, no qual perdeu as pálpebras, o queixo e parte da orelha direita, informou nesta quinta-feira a agência oficial chinesa, Xinhua.
    A menina não recebeu tratamento durante os primeiros anos devido à falta de recursos econômicos de seus pais, segundo a EFE. No ano passado, os médicos propuseram a criação de um novo rosto para ela, formado a partir de tecido extraído da perna e que seria implantado no tórax da moça para que se desenvolvesse.
    "Primeiro, extraímos o tecido de sua perna e o implantamos no peito. Então, inserimos um extensor de pele sob o tecido cutâneo onde foi implantado o tecido da perna, de maneira que pudesse se expandir e produzir pele suficiente para um rosto novo", declarou o cirurgião que realizou a operação, Jiang Chenghong, em coletiva de imprensa concedida este mês.
    Médicos de um hospital em Fuzhou, na província de Fujian, na China, apresentam procedimento em que retiraram pele da perna de paciente para reconstituir um rosto em seu peito; pele foi transplantada, na segunda-feira, em seu rosto. (Foto: Reuters/China Daily)Médicos de um hospital em Fuzhou apresentam
    procedimento em que retiraram pele da perna de
    paciente para reconstituir um rosto em seu peito.
    (Foto: Reuters/China Daily)
    A última fase da operação cirúrgica foi concluída no início da semana passada, quando foi transplantado, com sucesso, o novo rosto em Xu.
    "Com seu novo rosto, a moça poderá se expressar de maneira mais precisa. Inclusive poderá ficar com a face avermelhada quando se emocionar", garantiu Jiang que, no entanto, advertiu que "pode levar muito tempo" para se chegar a esse ponto.
    O transplante de face em Xu aconteceu depois que, em setembro, foi divulgado que outro cidadão de Fujian, um homem, tinha recebido um nariz novo que cresceu durante meses em sua testa. Nesse caso, o novo nariz do paciente foi formado de tecido extraído de suas costelas.
    Esses transplantes são ainda relativamente raros e, até o momento, apenas dez deles foram realizados na China no total.
    Fonte: G1.com

    Pesquisador de Belém documenta espécie de piranha herbívora

    Animal é um dos poucos tipos de piranha do mundo que não come carne.
    Segundo ONG WWF, descoberta é uma das mais importantes em 4 anos.

    Por Shanddy Notícias em 30 de Outubro de 2013

    O engenheiro de pesca Marcelo Andrade com a piranha vegetariana descoberta no rio Trombetas, oeste do Pará (Foto: Tommaso Giarrizzo/ Arquivo pessoal)
    O engenheiro de pesca Marcelo Andrade com a piranha vegetariana descoberta no rio Trombetas, oeste do Pará (Foto: Tommaso Giarrizzo/ Arquivo pessoal)
    O pesquisador Marcelo Andrade, da Universidade Federal do Pará em Belém, documentou um novo tipo de piranha que não come carne: ao contrário das variedades mais comuns do peixe, conhecidas pela voracidade nos rios, o animal descrito pelo engenheiro de pesca se alimenta apenas de ervas aquáticas.

    Batizada de Tometes camunani, a espécie não é a única piranha herbívora do mundo: existem outros quatro tipos, sendo três no Brasil e um entre Suriname e Guiana, que são vegetarianas. Outras piranhas também podem, por falta de alimento, completar sua dieta com plantas - mas isto não é um comportamento comum nos animais que são estritamente carnívoros. Por isso, a descoberta de Andrade, publicada em artigo da revista científica Neotropical Ichthyology em junho de 2013, é apontada pela ONG ambiental WWF como uma das mais relevantes do ecossistema amazônico nos últimos 4 anos.

    Infográfico piranha vegetariana correto (Foto: Nathiel Sarges/ G1)
    Descoberta
    O peixe foi identificado no rio Trombetas, oeste do Pará, em 2008. "A espécie foi encontrada durante as coletas realizadas no rio Trombetas num estudo destinado a catalogar as espécies de peixes do rio. Quando os exemplares foram identificados constatamos que uma em especial, uma piranha herbívora, não se enquadrava taxonomicamente com nenhuma já reconhecida pela ciência", disse o engenheiro.

    Porém, o processo de descrição da espécie, para confirmar que se trata de um animal novo, é demorado. Os cientistas precisam comparar amostras para se certificar que o animal ainda não havia sido catalogado. "A partir disso estes exemplares foram comparados com exemplares de espécies de outras regiões da Amazônia, e pudemos então comprovar que se tratava de uma nova espécie do gênero Tometes".

    Segundo o engenheiro, apesar de ser novidade para os cientistas, animal já era conhecido pelos índios Wai-Wai, que vivem na região do alto rio Trombetas. "Os indígenas conhecem a espécie como 'camunani' mesmo, o chamam assim devido a capturar sob a árvore do camu-camu, planta típica de ambientes encachoeirados, assim com o peixe", afirma.

    As espécies de piranha são muito apreciadas, principalmente pelas comunidades e cidades ribeirinhas, que acreditam se tratar de um prato afrodisíaco"
    Marcelo Andrade, engenheiro de pesca
    Ecossistema
    Segundo o cientista, a espécie só vive em ambientes com cachoeiras na bacia do rio Trombetas, e por isso ela pode ser ameaçada caso haja alguma mudança no ambiente em que ela vive. "No entanto, a espécie é afortunada por estar em uma área que margeia a Reserva Biológica do Rio Trombetas, portanto acredita-se que está a salvo de perigo, sendo explorada unicamente pelas comunidades locais com ribeirinhos, quilombolas e indígenas. Acreditamos que a mesma não seja rara, mas para tal confirmação seria necessário estudos populacionais da espécie", avalia Andrade.

    Para o pesquisador, o animal contribui na semeadura através dos rios. "A espécie é uma possível dispersora de sementes, visto que não as tritura, ela as engole. O principal predador da espécie ainda é o homem, não há outra piranha ou qualquer outro peixe de destaque como predador natural", conta.
    Criação em cativeiro
    De acordo com Andrade, o animal só se desenvolve em locais com correnteza forte, por isso, serão necessários estudos mais aprofundados para avaliar se a criação em cativeiro para consumo humano é viável. "As espécies de piranha são muito apreciadas, principalmente pelas comunidades e cidades ribeirinhas, que acreditam se tratar de um prato afrodisíaco. Tometes camunani só é consumida no alto rio Trombetas, por lá dizem que o peixe é muito gostoso, mas não degustamos um prato feito com a espécie. Colocamos a descoberta a frente da gastronomia".
    Fonte: G1.com

    Violência na Maré, Rio, deixa 2 mil alunos da rede municipal sem aula

    Foto da ONG Uerê mostra alunos e professores se protegendo dos tiros.
    Já as escolas da rede estadual funcionam normalmente nesta quarta-feira.

    Por Shanddy Notícias em 30 de Outubro de 2013
    Alunos da ONG Uerê, na comunidade da Maré, precisam ficar abaixadas para se proteger dos tiroteios frequentes na comunidade (Foto: Divulgação / Yvonne Bezerra de Mello)
    Alunos da ONG Uerê, na comunidade da Maré, precisam ficar abaixadas para se proteger dos tiroteios frequentes na comunidade (Foto: Divulgação / Yvonne Bezerra de Mello)
    A violência constante no Conjunto de Favelas da Maré, na Zona Norte do Rio, vem assustando moradores das comunidades e prejudicando alunos do local. Segundo a Secretaria municipal de Educação (SME), nesta quarta-feira (30), 2027 alunos de três escolas da região estão sem aula.
    Ainda segundo a Secretaria, todo o conteúdo perdido nesta semana será reposto. Já a Secretaria estadual de Educação (Seeduc) informou que todas as unidades funcionam normalmente e que não houve fechamento durante a semana.
    Os alunos, que já estavam sem aula há 82 dias devido à greve dos professores do município, não puderam retornar às salas de aula por conta da violência na comunidade.
    Segundo a PM, o comandante do 22º BPM (Maré), tenente coronel Walter Teixeira da Silva Júnior, responsável pela área, informou que é realizado policiamento no entorno da Maré e que as operações são planejadas fora do horário escolar. A última ação realizada foi na sexta-feira (25).
    Guerra retratada
    No dia 17 de outubro, a guerra entre traficantes da região foi mostrada através de uma fotografia feita pela coordenadora da ONG Uerê, Yvonne Bezerra de Mello. Alunos e profissionais da unidade tiveram que se deitar no chão para se protegerem dos tiros.

    Em entrevista ao G1, a professora de matemática da ONG Uerê, Lucianne Monnier, contou que o tiroteio acontece com frequência. "É um momento de pânico e terror. Nós [professores] ficamos bem preocupados em proteger os alunos. Infelizmente passamos por esta situação que está se tornando constante. Os alunos ficam presos dentro da ONG e sem aula. Torço para que essa onda de violência acabe o quanto antes", desabafou a professora.
    Promessa de pacificação
    Durante a ocupação do Conjunto de Favelas do Lins, no Subúrbio, o governador Sérgio Cabral, disse que a Maré será ocupada no início do ano que vem. "Estamos caminhando passo a passo e formando policiais militares. Vamos ocupar a Maré no primeiro trimestre ou quadrimestre de  2014", afirmou na época.
    Fonte: G1.com

    Sé, Vila Mariana e Alto de Pinheiros terão maiores altas de IPTU em 2014

    Reajuste chega a 19,8%, próximo à trava de 20% para imóveis residenciais.
    Confira como será o reajuste nos 96 distritos da cidade em 2014.

    Por Shanddy Notícias em 30 de Outubro de 2013

    IPTU - V2 (Foto: Arte/G1)












    Os bairros de Alto de Pinheiros, na Zona Oeste, Sé, na região central, e Vila Mariana, na Zona Sul, pagarão em média mais 19,8% de Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) em 2014 e são os bairros que mais sofrerão aumento segundo a proposta aprovada na terça-feira (29) pela Câmara de São Paulo. O texto agora precisa apenas ser sancionado pelo prefeito Fernando Haddad (PT).
    O aumento atinge quase o teto de 20% para imóveis comerciais estipulado pela Prefeitura. Já os imóveis comerciais terão aumento de até 35% em 2014.
    O aumento nesses bairros é reflexo da atualização da Planta Genérica de Valores (PGV), aprovada pelos vereadores e que determina quando vale o metro quadrado nas diferentes regiões da cidade. O reajuste não era feito desde 2009 e está ligado à valorização dos terrenos, que em alguns bairros dobraram de valor nos últimos anos.
    Outros distritos da região central se destacam entre os que terão os maiores aumentos. É o caso da República, com 19,7% de reajuste, Santa Cecília, com 19,6%, Bela Vista e Jardim Paulista, ambos com 19,5%. O aumento pode ser um empecilho à iniciativa do prefeito Fernando Haddad de atrair moradores para a região central da cidade, segundo o projeto do Plano Diretor, que determina como a cidade vai crescer nos próximos anos. Esses bairros também se destacam como regiões com forte presença de comércio, setor que realiza fortes críticas ao aumento do IPTU.
    Entre os 96 distritos da cidade, 24 terão aumento de mais de 15%, 10 terão aumentos entre 10,1% e 15%, 18 terão reajuste de 5,1% e 10% e 19 entre 0 e 5%. Outros 25 terão redução. Veja abaixo a variação do IPTU por distrito.
    Votação
    Sob protestos e com placar apertado, 29 votos a favor e 26 contra, a Câmara Municipal de São Paulo aprovou na noite de terça o projeto que revisa a Planta Genérica de Valores e provoca o aumento do IPTU.

    Segundo o projeto, em 2015 e em 2016 imóveis que já não tiverem recebido todo o reajuste no ano anterior poderão ter, em cada exercício, aumentos residuais de 10% para residências e de 15% para comércios.
    Um dos destinos do valor do aumento do IPTU, segundo a Prefeitura, é manter o subsídio ao transporte. “Um dos destinos da fonte [do IPTU] é o subsídio ao transporte. Um dos maiores investimentos que nós vamos fazer no ano que vem é no transporte. De R$ 600 milhões vai para R$ 1,6 bilhão", afirmou Haddad em 3 de outubro após visita a obras de drenagem na Zona Leste de São Paulo.
    Em junho, Haddad revogou reajuste e manteve a tarifa de ônibus em R$ 3. A proposta é a de que a tarifa se mantenha em R$ 3 em 2014.
    A votação deveria ocorrer nesta quarta-feira (30), mas acabou antecipada pelos vereadores para evitar protestos marcados para a data. O secretário do Verde e do Meio Ambiente, Ricardo Teixeira (PV), que foi exonerado por causa de uma liminar concedida pela Justiça no último dia 25, garantiu a votação.
    A promotoria sustentou que a nomeação e manutenção do secretário é indevida, poisTeixeira foi condenado por ato de improbidade administrativa por conta da contratação, pela Dersa, de um escritório de advocacia, sem licitação.
    Teixeira assumiu o lugar do suplente Abo Anni, que na semana passada aprovou o projeto em primeira votação, mas disse ser contra a proposta.
    Nos bastidores da Câmara, só se falava nesta terça-feira em negociação de cargos. Alguns vereadores de oposição confirmam que as subprefeituras e secretarias de governo são a moeda de troca pelos votos. “Um vereador que não quer votar a favor ele é conversado para ter algumas facilidades no governo, entre elas indicar cargos”, disse Gilberto Natalini (PV).
    A notícia da negociação teria motivado o PSD a votar contra o projeto. “Isso aí realmente foi uma situação decisiva para nós. Não podemos jamais trocar o nosso voto por cargos. Seria assim de uma insanidade”, afirmou Edir Salles. Ela diz não temer retaliações contra o partido. "A proposta é, nesta segunda votação, votar não. Não existe consenso.”
    O projeto foi aprovado em primeira votação na semana passada. A aprovação ocorreu após um longo dia de negociações, pois o governo Haddad estava com dificuldade para convencer os vereadores a votar a favor do projeto. Além de diminuir os aumentos máximos, chamados  Prefeitura concordou em aumentar descontos para aposentados.
    Críticas
    Seis entidades de São Paulo encaminharam um ofício ao prefeito pedindo a revisão do projeto. Em nota divulgada nesta tarde, o presidente da Associação Comercial de São Paulo, Rogério Amato, informou que "antecipar a votação do aumento do IPTU é um golpe". A Associação dos Moradores do Jardins América, Europa, Paulista e Paulistano (Ame Jardins) também divulgou nota para criticar a antecipação da votação.

    A Ordem dos Advogados do Brasil do Estado de São Paulo (OAB-SP), a Federação de Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomercio-SP), o Sindicato das Empresas de Compra, Venda, Locação e Administração de Imóveis Residenciais e Comerciais de São Paulo (Secovi-SP), a Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp) e o Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis do Estado de São Paulo (Sescon-SP) são contra o projeto.
    Uma pesquisa inédita do Sebrae, feita nesta terça-feira (29) com empresários do comércio, serviço e indústria, revelou que metade dos comerciantes diz que irá repassar o aumento para o preço de produtos e serviços. Segundo o levantamento, 99% são contra o reajuste; 95% acham que impactará o negócio; 49% vão repassar para o preço dos seus produtos e serviços; 13% vão reduzir outros custos; 13% pretendem mudar de endereço comercial para outra cidade onde o IPTU seja mais barato e 9% pretendem reduzir o número de empregados. Segundo o Sebrae, isso significa 119 mil postos de trabalho perdidos.
    O Sebrae ouviu, por telefone, 559 donos de pequenos negócios na cidade de São Paulo. A margem de erro da pesquisa é de quatro pontos percentuais para mais ou para menos.
    Critérios: geografia e construção

    Na revisão da PGV neste ano, a Prefeitura criou um critério geográfico para dividir a cidade em três zonas fiscais, determinando que, em média, salvo exceções, quem mora mais longe do Centro terá um reajuste menor.
    Atualmente, a cidade é dividida em 5,8 mil regiões com o valor do metro quadrado específico para cada uma dessas áreas. No cálculo do imposto, o valor do metro quadrado de cada região é multiplicado pela área do terreno para obter-se o valor venal do terreno.
    Outro componente usado no cálculo do IPTU é o valor venal da construção. Hoje o valor é igual para toda a cidade. A proposta da Prefeitura é manter da forma como está a fórmula de cálculo do valor do terreno, mas mudar a forma de cálculo do valor do metro quadrado construído, que passa a ser classificado em três zonas fiscais. Dessa forma, o metro quadrado construído no extremo Sul valerá menos do que o metro quadrado construído na Vila Mariana.
    O cálculo levará em conta também o padrão da construção. Isso significa que o morador de uma casa humilde localizada em bairro nobre terá seu caso considerado individualmente.
    Fonte: G1.com

    Dois operários ficam soterrados após desmoronamento em obra no RS

    Acidente ocorreu na manhã desta quarta-feira no Centro de Caxias do Sul.
    'Deram muita sorte, mas estão bem', diz sargento do Corpo de Bombeiros.

    Por Shanddy Notícias em 30 de Outubro de 2013

    Dois homens ficaram soterrados após acidente de trabalho em Caxias do Sul (Foto: Bruno Zulian/Arquivo Pessoal)
    Dois homens ficaram soterrados após acidente de trabalho em Caxias (Foto: Bruno Zulian/Arquivo Pessoal)
    Um desmoronamento de terra na manhã desta quarta-feira (30) deixou soterrados até o pescoço dois operários no Centro de Caxias do Sul, na Serra do Rio Grande do Sul. O acidente ocorreu por volta das 9h na Rua Guia Lopes. De acordo com o Corpo de Bombeiros, os homens, de 61 e 55 anos, foram encaminhados com ferimentos leves ao hospital.
    "Eles deram muita sorte, mas estão bem. Apenas com dores abdominais e nos membros inferiores. Estavam fazendo uma contenção. Havia muito ferro, que poderia ter furado eles e matado na hora", disse ao G1 o sargento Altair Luiz, do Corpo de Bombeiros de Caxias do Sul.
    Ainda conforme o sargento dos bombeiros, o desmoronamento foi de cerca de quatro metros de terra. O resgate durou cerca de 10 minutos.
    Fonte: G1.com

    Esporte: Lagarto, cidade-natal de Diego Costa, é Espanha na Copa de 2014

    Por Shanddy Notícias em 30 de Outubro de 2013

    Diego Costa posa para fotos com garotos de sua escolinha, em Lagarto, Sergipe.
    Diego Costa posa para fotos com garotos de sua escolinha, em Lagarto, Sergipe.
    Diego Costa trocou uma chance de disputar a Copa do Mundo de 2014 pelo Brasil e no Brasil, pais no qual nasceu e viveu até os 17 anos, para defender a Espanha, aonde há seis anos começou a ganhar notoriedade até virar uma estrela do futebol mundial pelo Atlético de Madri. Mas não era esse o sonho de infância do atacante de Lagarto, cidade do Interior do Sergipe.
    “A história que lembro e não vou esquecer jamais é que aqui na escolinha tinha uma TV pequena, 14 polegadas. Acabou o treino, e o Diego estava se arrumando para ir embora, quando começou a passar uma reportagem de um jogador da seleção brasileira. Ele puxou minha blusa e disse: ‘Só vou parar quando vestir a amarelinha’. E ficou marcado realmente o que ele falou”, lembra ao ESPN.com.br Flávio Augusto, técnico de Diego Costa durante a infância do atleta.
    “Quando tinha o nosso ‘rachão’ e a gente brincava, eu era o Rogério, ele era o Ronaldo”, conta Rafael Brito, companheiro de categoria de base do agora astro da seleção espanhola no Barcelona de Ibiúna, São Paulo, único time em que Diego atuou no Brasil.
    Quando seu filho foi convocado pelo técnico Luiz Felipe Scolari para os amistosos contra Itália e Rússia, disputados em março deste ano – o atacante vai defender a Espanha, mas já usou a camisa do Brasil -, José da Silva disse, em entrevista à TV Sergipe: “Realizei meu sonho: ele vai entrar em campo pela seleção brasileira para defender a nossa cidade de Lagarto e o nosso Sergipe.”
    Desde que passou a se cogitar que Diego poderia ‘virar à casaca’, Seu José evita dar entrevistas. Mas ele não precisa se preocupar. Apesar dos milhares de quilômetros de distância que separam o Nordeste Brasileiro da Costa Mediterrânea, a população de Lagarto agora é Espanha.
    Diego - 2ª no alto, da dir à esq -, no time da infância.
    Diego – 2ª no alto, da dir à esq -, no time da infância.
    O técnico Flávio Augusto, por exemplo, sonha com um novo ‘Maracanaço’: “Acho que a escolha dele foi muito feliz e como brasileiro vou torcer para a Espanha chegar na final da Copa e vencer o Brasil por 1 a 0, gol de Diego Costa”.
    O ex-goleiro Rafael Brito lembra dos tempos em que o antigo parceiro chegou a trocar o gramado pela vida de ambulante na Rua 25 de Março e o defende: “O salário na base era de R$ 200, R$ 300, quando recebia. Essa é a realidade do Brasil. Aqui, no primeiro jogo ele seria contestado. Lá na Espanha, ele tem prestígio.”
    Aloísio Andrade, mais conhecido como Prefeitinho, confirmou a simpatia lagartense pela seleção espanhola através de uma enquete no seu programa diário em uma das rádios mais populares da cidade. Segundo o radialista, mais de 70% dos ouvintes chegaram a eleger a ‘Fúria’ como o destino a ser escolhido por Diego Costa. No momento em que a reportagem acessou o site da rádio, a opção europeia vencia a nacional por 51,9% a 42,6%.
    Hoje responsável pela escolinha na qual Diego Costa começou a jogar futebol e que o atacante adotou como projeto seu a ponto de ligar frequentemente para saber se o uniforme das crianças está em boas condições, Flávio Augusto acaba entregando os motivos de o novo espanhol ter largado a seleção brasileira. Segundo Flávio, Felipão teve tudo nas mãos para convocar Diego mais vezes ao longo de 2013, mas preferiu chamar Alexandre Pato, desprestigiado no Corinthians e Lucas, em baixa no Paris Saint-Germain.
    Para o Prefeitinho, que diz ter recebido há muito tempo da família Da Silva Costa a informação de que o atleta abraçaria a seleção espanhola, existia o receio de que no Brasil Diego poderia ser convocado, mas não jogaria, enquanto na ‘Fúria’ ele será titular absoluto.
    O Brasil não ficou feliz com a decisão de Diego Costa. A CBF está definitivamente irritada. O presidente da entidade, José Maria Marin, chegou a dizer que recorreria aos últimos recursos para contar com o jogador. Luiz Felipe Scolari afirmou que o atacante “deu as costas para um sonho de milhões.”
    Lagarto ‘dá de ombros’ para as palavras de Felipão. “O povo de Lagarto é Diego Costa, foi ele quem levou a cidade para o mundo inteiro. Vai ter muitas casas aqui enfeitadas e pessoas que vão estar com a camisa da Espanha durante a Copa. E esse ele fizer um gol contra o Brasil, vamos comemorar, porque será um gol de Lagarto”, diz o Prefeitinho.
    Fonte: Adustina.net

    Adustina: Beneficiários do Programa ‘Minha Casa, Minha Vida’ se reúnem com o gestor municipal

    Por Shanddy Notícias em 30 de Outubro de 2013

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    Na manhã desta terça, 29, os beneficiários se apresentaram no auditório da prefeitura municipal de Adustina. A  secretária de assistência social do município apresentou os seguintes critérios para ser  beneficiário do programa Minha Casa, Minha Vida.
    A) Famílias residentes no município que possuem Lotes na zona urbana ou rural do município B)Família com mais de um filho com idade iinferior a 17 anos. C) Família considerada em risco social,conforme definição do cadastro único para cadastro sociais do governo federal- CAD- único D) Família preferência para mãe solteira com filhos,dependentes sob seus cuidados e)Famílias que paga aluguel ou mora em regime de coabitação e imóvel cedido F) Famílias com idosos ou pessoa com deficiência em situação risco habitacional G) Famílias com casa de ou enchimento; termo firmado em ata pelos beneficiários e conselheiros em 24 de outubro de 2012. O vereador Paulo Sérgio apresentou um documento que o terreno para construção das 40 casas já tinha sido doada pela prefeitura. O prefeito municipal fazendo uso da palavra, agradeceu a presença do presidente da Câmara de vereadores e fugiu um instante do assunto pedindo que os vereadores aprove o orçamento de 2014, haja visto que está se aproximando a grande festa de janeiro, embora é preciso a aprovação para de imediato contratar as atrações, pois, os jovens aguardam com expectativa. Voltando ao assunto em pauta, o prefeito disse que vai seguir as normas do cadastramento anterior, conforme ata aprovada pelo conselho municipal de assistência social do município de Adustina sobre os critérios de elegibilidade e seleção de beneficiários de Minha Casa, Minha Vida. Desde de julho 2012. As casas estão aprovadas e o engenheiro responsável é o Senhor Flavio Matsuta, proprietário da empresa vencedora. A data para conclusão da obra vai até julho de 2014. “Informo a todos que estou preocupado com o andamento desse processo, em 18 de janeiro de 2013, assinei um termo de compromisso com ministério das cidades e SEDUR (Secretaria de Desenvolvimento Urbano), para terminar essas casas” disse o prefeito.
    O vereador Gilton Rabelo falou da importância do programa Minha Casa, Minha Vida com relação as pessoas que precisam. “Estou através da associação com 150 famílias cadastradas somente 118 foram aprovados os documentos”.  O prefeito informou que hoje (29) que irá se reunir a tarde com a assistente social da SEDUR para tratar do assunto. Conforme critérios,  a secretaria de assistência social está aguardando os documentos do terreno até o dia 08 de novembro 2013 para começar a obra que o recurso está liberado no Banco Paulista. Estiveram presentes na reunião de hoje o presidente da Câmara municipal; Francisco Gilberto, os vereadores: Paulo Sérgio, Orlâncio Santos, Josefa Claudicelma, Gisélia Vieira, Gil Duarte e Gilton Rabelo, secretária de assistência social do município Josefa Gicélia, além das assistentes.
    (Texto: Pelezinho / Blog da Associação ADSA)
    Fonte: Adustina.net