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  • sábado, 30 de novembro de 2013

    Conscienciologia Ciência tenta explicar mistério que cerca a morte

    Por Shanddy Notícias em 30 de Novembro de 2013
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    Diante dos mistérios da vida, o homem olha para o céu em busca de respostas. Haveria, entre nossos sentidos – ver, ouvir, sentir – mais do que podemos comprovar? Nascemos e morremos. É sempre assim.
    E, neste mundo agitado, materialista, pra onde vamos nós, quando a luz da vida se apaga?
    Mistério. Difícil não citar a fé, as crenças – ou a falta delas – quando falamos de morte.
    O que nos vem à mente? Tristeza. Saudade. Medo. Seria mesmo o fim de tudo?
    Porque a morte é cercada de tantos mistérios? E o que vem depois dela? Será que deixamos de existir por completo? Há vida além desta vida? E se existe, será que é possível se comunicar com quem já morreu? Perguntas no mínimo intrigantes. Mistérios que a ciência tenta explicar.
    Nicole. Moça rica, bonita e com uma doença terminal.
    Tales. Jovem, conquistador, oportunista.
    Na novela “Amor à Vida”, o casamento planejado para ser um golpe se transforma em amor verdadeiro. Mas era tarde demais.
    Como um sentimento poderia vencer a morte? Na ficção, Tales teve sua chance. E conseguiu reencontrar a amada. Mas e na vida real, encontros como este seriam possíveis?
    O psicólogo Mário Oliveira acredita que viveu um encontro além da vida. Mário era um bem sucedido engenheiro eletrônico, no Rio de Janeiro. Depois de oito anos de namoro, ele e Cláudia decidiram se casar. Mas a felicidade durou pouco.
    “Quando nós casamos. Ela veio a ter um diagnóstico de câncer. Um melanoma já grave, nas costas. E a indicação que os médicos deram é que ela iria morrer em seis meses”, lembrou Mário Oliveira, psicólogo.
    Cláudia não quis saber de hospital. Fez questão de ser tratada em casa, ao lado do marido. E viveu por mais dois anos.
    “Faleceu e a gente fica naquela situação, o que é a morte. Eu, como um engenheiro na época, não entendia o que era a morte”, contou Mário.
    Mário perdeu o rumo. Se isolou de todos. Os meses foram passando, mas o tempo não apagava a dor.
    “O trabalho ficou bem aquém do que eu era antes. Quer dizer, volta e meia, me via só pensando nisso. Final se semana, minhas relações eram sempre com alguém pra poder desabafar”, disse o psicólogo.
    Foi então que Mário conheceu a conscienciologia. Seus seguidores a consideram uma ciência.
    A conscienciologia acredita na reencarnação e no encontro de pessoas que já morreram. Seriam as chamadas viagens fora do corpo.
    “Uma dessas vezes, treinando em casa, acordei, de manhã, bem cedinho, e voltei a dormir. Nesse interim, eu me vejo fora do corpo, próximo a cama e a minha ex-mulher ela se apresenta na minha frente e com um ramo de flores me entregando. E toda aquela angustia que eu passava que eu sentia aquilo foi esvaziado, sumiu, de uma hora pra outra. Aí, ela seguiu o caminho dela e a gente também, no meu caso, também segui o meu caminho”, revelou Mário.
    Foi uma mudança radical. Mário não só deixou o emprego que tinha no Rio de Janeiro, como decidiu trocar de cidade e abandonar a engenharia.
    Queria estudar mais sobre aquele grupo que falava da existência de outras vidas e de encontros com espíritos. E foi parar em Foz do Iguaçu, no Paraná.
    Lá, funciona o Centro Internacional de Conscienciologia, um lugar onde segundo os organizadores o ser humano a alma, o espirito, a inteligência, a consciência são os focos das pesquisas. Onde se tenta estudar o passado para entender o presente e também os sentidos do caminho entre a vida e a morte.
    Na vizinhança do Centro de Conscienciologia, nomes estranhos como Cognópolis e Cosmoética identificam ruas e condomínios.
    São palavras novas, criadas pelos frequentadores do centro para explicar fenômenos estudados lá. Já seriam quase três mil novos verbetes.
    O mestre desta nova ciência no Brasil é o mineiro Waldo Vieira. Formado em medicina e em odontologia, Waldo coordena 50 grupos de pesquisadores.
    “Tudo tem uma causa. Todo efeito tem uma causa. Tem que ter uma causa primária, uma inteligência suprema atrás disso tudo. Quem é que sabe? Eu não sei. Você sabe?”, indagou Waldo Vieira, professor.
    Durante dez anos, Waldo Vieira trabalhou com o médium Chico Xavier de quem se afastou por não concordar com dogmas do espiritismo. Mas a conscienciologia guarda muitas semelhanças com a doutrina espírita.
    Os seguidores defendem que precisamos passar por várias vidas para que nossa alma consiga evoluir. E a receita deste progresso espiritual estaria em fazer o bem.
    “Se você teve uma vida que você assistiu muita gente, você não volta para aquela procedência, você vai para uma comunex mais evoluída, que é uma comunidade extrafísica mais avançada. E assim que é a evolução”, afirmou Waldo Vieira.
    O que se vê em um auditório não se trata de uma reunião de pessoas para um debate ou um grupo de estudo. Cada um tem um tipo de questionamento. A maioria deles já passou por experiências consideradas curiosas, estranhas, inexplicáveis. Será que lá elas estão encontrando o que procuram?
    O professor de inglês, o neozelandês Jeffrey Lloyd, acredita estar no caminho certo. Jeffrey queria entender o sentido da vida e desenvolver um dom especial que diz ter desde a infância.
    “Eu percebo as energias do ambiente. Eu percebo as energias das pessoas”, contou Jeffrey Lloyd, professor de inglês.
    O professor trabalhava como consultor de uma empresa na Austrália quando decidiu se juntar aos pesquisadores da conscienciologia. Morando há um ano e meio em Foz do Iguaçu, ele afirma que a mudança valeu a pena.
    “Com o tempo, você fica muito calmo, feliz, satisfeito”, diz Jeffrey.
    O ex-engenheiro Mário, o viúvo que se mudou para Foz e, agora, é psicólogo, também não tem mais dúvidas.
    Mário encontrou um novo amor, a Adriana, com quem acabou se casando. Para ela, nada nessa história seria por acaso.
    “Se a gente começa a pensar em múltiplas vidas, a gente vê que ninguém está se encontrando pela primeira vez. como provavelmente eu tenha uma relação até com a primeira esposa dele, então, é o grupo karma que vai se trocando ali. Então, isso acabou sendo de uma forma natural”, ressalta Adriana Lopes, professora.
    Encarar com naturalidade a possibilidade de vida após a morte e buscar respostas para coisas que parecem indecifráveis são desafios que a conscienciologia tenta superar por meio de exercícios individuais.
    O Centro de Conscienciologia mantem 16 laboratórios para experiências individuais. Um, por exemplo, é o de retrocognições. Em uma sala, durante três horas e meia, a pessoa fica sozinha concentrada e faz uma espécie de viagem mental. Utiliza técnicas próprias que poderiam ajudá-la a lembrar, descobrir, o que foi em vidas passadas.
    A publicitária Mabel Teles já passou por muitos destes experimentos.
    “Não sei exatamente que época era, mas eu me vi, mais de uma vez, eu era um garoto, e eu andava naquelas carroças antigas, e eu participava de uma trupe de saltimbancos”, lembrou Mabel Teles, publicitária.
    Mas Mabel admite:
    “A imaginação é sempre fértil. É por isso que é importante a gente tomar estes assuntos da paranormalidade, do parapsiquismo, de uma maneira bem tranquila, bem calma, bem ponderada, bem racional, pra que a gente consiga, vamos dizer, resultados mais concretos do que fruto apenas da nossa imaginação”, afirmou a publicitária.
    Nossa imaginação pode superar todas as expectativas, mas será que é capaz de nos levar a viagens por outras vidas?
    Informações: Adustina.net

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