Retinoblastoma foi detectado após mãe perceber estrabismo em Taubaté.
Recomendação de especialistas é levar criança ao médico uma vez ao ano.
Por Shanddy Notícias em 15 de Outubro de 2013
Há três meses uma família de Taubaté (SP) luta pela recuperação de uma criança de um ano e sete meses que foi diagnosticada com retinoblastoma, um tipo raro de câncer. A descoberta ocorreu há três meses quando a mãe procurou uma oftalmologista após perceber que a criança era estrábica. A médica de Taubaté diagnosticou o tumor na retina do olho esquerdo de Vinícius Nunes e encaminhou a criança para tratamento no Hospital das Clínicas, em São Paulo.
Há um mês, Vinicius realizou uma cirurgia e retirou o olho por precaução e até dezembro deste ano vai fazer quimioterapia uma vez por mês. Uma prótese foi colocada. "Ele fez os exames e já marcou a cirurgia, pois foi muito rápido. É um tumor muito agressivo", relatou Gislaine Nunes, mãe de Vinicius. A superação da criança tem sido surpreendente para os parentes. De acordo com a Gislaine, ele se adaptou com a prótese. "Agora já está acostumando, já tira sozinho o que não pode. Mas está se adaptando muito bem”, contou Gislaine.
De acordo com a médica Cláudia Freire, a doença, que pode ser hereditária, se desenvolve principalmente em crianças com idade entre um e dois anos e meio, podendo se manifestar durante a gestação da criança. Portanto, os exames preventivos são essenciais. "A criança pode nascer com retinoblastoma. Se ela nasce, o teste do olho é importante para o diagnóstico. O diagnóstico precoce no caso de um tumor é o ideal para um tratamento”, afirmou a oftalmologista.
Segundo a médica, os pais podem identificar o problema observando as fotos tiradas dos filhos. Caso, a criança tenha uma visão sadia, os olhos refletem a cor vermelha, se tiver com retinoblastoma, a retina vai apresentar uma mancha branca. "Outra alteração é o desvio ocular. Quando ela tem o desvio ou estrabismo, a criança já não enxerga muito bem. Outras alterações são o lacrimejamento e a criança que pode não estar enxergando direito, ela fica mais desastrada”, explicou Claudia.
Ainda de acordo com a médica, a recomendação é levar as crianças uma vez por ano ao oftalmologista ou quando perceber alguma mudança nos olhos.
Fonte:G1.com
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