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  • quinta-feira, 26 de setembro de 2013

    Vaqueiro comemora regulamentação da atividade e diz: 'Profissão perigosa'

    Peão Chapéu afirma que classe era vista com preconceito em Goiás.
    Na área há 40 anos, ele fala do trabalho puxado: 'Bicho bruto a toda hora'.

    Por Shanddy noticias em 26 de Setembro de 2013



    Um dia após o Senado aprovar um projeto de lei que regulamenta a profissão de vaqueiro em todo o país, profissionais que exercem a atividade em Goiás comemoraram a conquista. De acordo com o texto, os funcionários que atuam nesta área terão direito a carteira assinada e todos os benefícios de um trabalhador comum, como 13º salário, férias e seguro de vida. A proposta agora precisa passar pela sanção da presidente Dilma Rousseff para entrar em vigor.
    Há cerca de 40 anos trabalhando como vaqueiro, o peão Jorivan Ribeiro, mais conhecido como Chapéu, ficou bastante satisfeito com a notícia. "É bom porque agora temos segurança. É uma profissão perigosa. Quem trabalha nessa área sabe muito bem que encara bicho bruto a toda hora nas fazendas", afirmou.
    Vaqueiro comemora regulamentação da atividade e diz: 'Profissão perigosa' em Goiás (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)Peão Chapéu: 'Olham para você com má fé'
    (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)
    Chapéu, já trabalhou informalmente em várias áreas da profissão, como na doma de animais, leilões e exposições agropecuárias de Goiânia, conta que já teve problemas pelo fato de não ter a profissão regulamentada.
    "Já me machuquei e fique com a perna engessada de 30 a 40 dias, sem poder trabalhar” salienta. Ele explica que já teve a carteira assinada por alguns patrões, mas sempre ela era registrada em outras funções.
    Outro ponto que será benéfico, segundo Chapéu, é a forma como este tipo de profissional é visto pelas pessoas. Para ele, os vaqueiros e peões sofrem de preconceito.
    "Hoje em dia, se você trabalhar de peão e chegar numa loja para comprar alguma coisa a prestação ou fazer um pequeno financiamento, as pessoas olham para você com má fé. Aprovando essa lei, vai ser uma boa, porque nós teremos credibilidade", espera.
    Fonte:G1.com

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