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  • sábado, 31 de agosto de 2013

    Comerciante salta de parapente no Rio após pânico em primeiro voo No primeiro salto ele ficou 'entubado' em uma nuvem por quatro minutos. Sudmar Franzin fez questão de conferir todos os procedimentos de voo.

    Coemrciante segura câmera para filmar segundo voo de parapente (Foto: Glenda Almeida / G1)Coemrciante segura câmera para filmar segundo voo de parapente (Foto: Glenda Almeida / G1)O comerciante Sudmar Franzin, que passou momentos de pânico durante um voo com um instrutor no dia 17 de agosto, voltou a realizar um voo de instrução na manhã deste sábado (31), mostrando coragem e superação. Desta vez, no entanto, ele se certificou que todos os procedimentos de voo seriam realizados corretamente. "O voo foi muito bom, muito lindo", disse Sudmar ao chegar na praia de São Conrado, na Zona Sul.

    No primeiro voo, Sudmar ficou "entubado" na nuvem durante aproximadamente 4 minutos. O vento era forte o parapente balançava. O instrutor começa manobra, mas o parapente balança e o turista se desequilibra. São momentos de tensão. O instrutor chega a pedir pra desligar a câmera e rezam uma “Ave Maria”.
    Depois de ter sobrevivido ao acidente, no dia seguinte, Sudmar ainda participou da Meia Maratona do Rio. "Passei por aquele desespero e aí que eu corri os 21 quilômetros mesmo. Eu tava vivo, né?".
    Para os turistas que nunca voaram, Sudmar diz que a primeira observação que deve ser feita é à mãe natureza. "Primeiro tem que observar o clima, a mãe natureza", disse Dudmar, que saltou da Pedra Bonita, na Gávea, Zona Sul do Rio, por volta das 11h30h deste sábado.
    Com a intenção de sugerir ao turista uma experiência totalmente diferente daquela que vivenciou no dia 17 de agosto deste ano, quando o então instrutor Luiz Gonzaga perdeu o controle do parapente e acabou entrando numa nuvem, o vice-presidente do Clube doVoo, Augusto Prates, fez um convite inusitado: será que depois de momentos tão desesperadores Sudmar voaria novamente? "Ele entrou em contato comigo, me convidando, dizendo que aquele dia não tinha sido voo. Como eu sou apaixonado pelo Rio, queria filmá-la de cima novamente".
    Sudmar saltou da Pedra Bonita, na Gávea, por volta das 11h30 (Foto: Glenda Almeida / G1)Sudmar saltou da Pedra Bonita, na Gávea, por volta das 11h30 (Foto: Glenda Almeida / G1)
    De acordo com o instrutor Marinho, que trabalha fazendo voos há 15 anos, uma decolagem em condições normais duram de 12 a 15 minutos. Quando o vento está muito bom, a duração pode ser maior, por volta de 30 minutos.
    O vice-presidente do Clube de Voo Livre, Augusto Prates, afirmou que por dia são realizadas, em média, 60 a 80 decolagens. Segundo ele, nos últimos dias foram feitas reuniões periódicas com os pilotos e voadores, para rediscutirem os precedimentos de segurança e voo, como a melhora na explicação para o aluno e o respeito às regras.
    De acordo com a assessoria de imprensa do clube, a pista da Pedra Bonita é a pista onde há o maior número de decolagem no mundo.
    Nuvens estavam baixas
    No dia do incidente as condições do vento eram boas. Mas as nuvens estavam muito baixas. A orientação para os instrutores era que voassem direto para a praia, onde o céu estava mais limpo. 
    No foi o que aconteceu. O instrutor deu voltas em torno da Pedra Bonita. Numa delas, lá no alto, se vê outro instrutor, também desobedecendo as orientações de voar baixo, em direção à praia.
    As nuvens baixas não preocupam o instrutor. Pelo contrário. As imagens mostram que Gonzaga solta uma das mãos do comando do parapente para ajustar o capacete. Em seguida, retira também a outra mão para utilizar a câmera de vídeo.
    De repente, um susto: os dois vão parar dentro de uma nuvem. “Ele começou a rezar e eu fui ficando calmo ali. Tentando ficar calmo, mas ao mesmo tempo, por dentro, eu estava apavorado, porque eu sabia que ia acontecer o pior. Graças a Deus, não aconteceu”, disse o turista Sudmar.
    O instrutor que acompanhava o turista é considerado experiente. Ele tem 15 anos de profissão. Luiz Gonzaga Pereira de Souza foi suspenso temporariamente do clube, terá a licença de voo reavaliada e deve passar por um curso de reciclagem.
    Uma lei federal, de 1986, proíbe que os voos duplos sejam vendidos como voos panorâmicos. O Clube São Conrado de Voo Livre nega que cometa essa prática e diz que todos os voos fazem parte de um curso e que cabe ao aluno seguir com o treinamento depois do primeiro salto.
    Fonte:G1.com
    Por Shanddy noticias em 31 de Agosto de 2013

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